Após o encerramento do Congresso Brasileiro de Escritores, realizado em Ribeirão Preto de 12 a 15 de novembro último, a diretoria da União Brasileira de Escritores, que organizou o encontro, está analisando seus resultados.
Ao contrário dos congressos de 1945 e 1985, quando inquietavam os escritores a ditadudura estadonovista e a dos militares, agora se buscam novos caminhos.
O congresso de Ribeirão Preto, realizado num ambiente de normalização democrática, além de pleitos de natureza corporativa, avultou-se a necessidade da organização das entidades representativas dos homens e das mulheres de letras, como a UBE depois do Brasil redemocratizado.
A estratégia iniciada antes, durante e depois do congresso, já começa a dar bons frutos. Escritores novos e nem tanto se mostram dispostos a bancar desafios, em curso principalmente por núcleos da União Brasileira espalhados pelo Brasil (www.ube.org.br).
Na qualidade de participante do último congresso e do de 1985, sou um daqueles que entendem que a organização dos escritores está mesmo na ordem do dia, pois a classe precisa alcançar um novo patamar à altura da posição que o novo Brasil vem assumindo no concerto das Nações.
Através deste rotativo, me ponho à disposição dos interessados para troca de ideias a respeito. A.P.S.
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