Biografia




Antonio Possidonio Sampaio é baiano de Morro Preto que até 1958 pertencia ao município de Santa Teresinha, quando passou a pertencer a Iaçu, nasceu em 29 de outubro de 1931. Em 1949, mudou-se para São Paulo onde completou o antigo curso ginasial através do madureza. Cursou o clássico no Colégio Oswaldo Cruz e no Colégio Estadual de São Paulo. Bacharelou-se em Direito pela USP (Faculdade de Direito do Largo de São Francisco), turma de 1964.
Trabalhou em várias atividades, como balconista, auxiliar de escritório, bancário, servidor público, jornalista profissional e advogado, profissão definitiva a partir de 1965, quando se estabeleceu em Santo André, onde continua a exercer a profissão.
Especializado em infortunística, a partir de 1967, começa a advogar para o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, atual Sindicato dos Metalúrgicos do ABC até 1997, quando se aposenta, mas continua advogando na área de acidentes do trabalho em parceria com o sindicato.
Para Antonio Possidonio Sampaio, a vida não faz sentido sem participação social. Assim, tão logo começou a cursar o primeiro ano clássico, ingressou no Centro de Oratória Ruy Barbosa – CORB, entidade dedicada ao estudo, à prática e à difusão da oratória.
No CORB convive com estudantes, estudiosos da arte de falar em público, do teatro, da literatura e atividades afins. Exerceu vários cargos na diretoria, inclusive a presidência e redator do jornal O Corbiano.
Enquanto cursava direito, trabalhou como repórter nos jornais Gazeta Mercantil e Notícias Populares, atuando também na imprensa alternativa e jornais e publicações de entidades como O Corbiano, A União, Satélite e O Grasno. Depois de formado, colaborou na Tribuna Metalúrgica, Movimento, Escrita, O Escritor, Em Movimento, Tribuna Popular e ABCD Maior.
Na área jurídica, foi diretor e presidente da Associação dos Advogados de Santo André, atual Associação dos Advogados do ABC, bem como secretário da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, 38ª seccional de Santo André. Participou de diversos cursos, seminários, congressos e encontros no Brasil e no exterior.
Na área da literatura, a partir de 1970 começa a escrever crônica e romance. Livros publicados: A Arte da Paquera, Galeria da Solidão, Vendedores de Ilusão, Vamos Empinar Papagaio, Sim Sinhor, Inhor Sim, Pois Não... (vencedor em primeiro lugar do I Concurso Escrita de Literatura em 1976), A Capital do Automóvel (Na Voz dos Operários), Lula e a Greve dos Peões, Em Manhattan do Terceiro Mundo, ABC Cotidiano (cotidiário), Andanças na Contramão, Em Busca dos Companheiros, ABC no Fim do Milênio, No ABC dos Peões (edição conjunta de A Capital do Automóvel e Lula e a Greve dos Peões), Andanças com Salvador Bahia (edição conjunta de Na Virada do Milênio, Andanças na Contramão e Viagem Interrompida).
Foi um dos fundadores e editor do jornal O Escritor da União Brasileira de Escritores. Nesta entidade, participou de várias gestões como diretor e conselheiro. Atualmente é presidente do Conselho Consultivo e Fiscal. Foi um dos organizadores do Congresso Brasileiro de Escritores, realizado em São Paulo em abril de 1985.
Em 1989, mudou-se de São Paulo, onde viveu 40 anos, para Santo André, onde participa ativamente de atividades culturais, conforme se depreende da leitura de seus livros sobre o ABC Paulista: A Capital do Automóvel (Na Voz dos Operários), Lula e a Greve dos Peões, Em Busca dos Companheiros), Andanças com Salvador Bahia (edição conjunta de Na Virada do Milênio, Andanças na contramão e Viagem Interrompida).
Com Wellington Carlos Leão Sampaio e outros, funda em 2004 a AMAI – Associação de Moradores e Amigos de Iaçu, cidade situada ao Sul da Chapada Diamantina, Bahia. A AMAI fundou a primeira biblioteca de Iaçu, além da Casa da Palavra e Cinemateca. É atualmente presidente do Conselho Consultivo e Fiscal da entidade, considerada uma referência cultural e de participação social de pessoas da comunidade e amigas da cidade.
Para Antonio Possidonio Sampaio, escrever é uma forma de participar e existir. Assim, sua trajetória é marcada pela participação, principalmente na área da cultura.